Eduardo Teixeira Coelho nasceu nos Açores, Angra do Heroísmo, a 4 de janeiro de 1919. Foi para o continente com 11 anos, e publicou o seu primeiro trabalho a 16 de abril de 1936.

Trabalhou em publicidade como ilustrador e, em 1943, tornou-se um dos colaboradores de O Mosquito. Nesta revista …

Eduardo Teixeira Coelho nasceu nos Açores, Angra do Heroísmo, a 4 de janeiro de 1919. Foi para o continente com 11 anos, e publicou o seu primeiro trabalho a 16 de abril de 1936.

Trabalhou em publicidade como ilustrador e, em 1943, tornou-se um dos colaboradores de O Mosquito. Nesta revista infantil, em parceria com o argumentista Raul Correia, publica Os Guerreiros do Lago Verde (1945), Os Náufragos do Barco sem Nome (1946), Falcão Negro (1946-1949), O Caminho do Oriente (1946-1948), Sigurd, o Herói (1946), A Lei da Selva (1948), Lobo Cinzento (1948-49), A Torre de D. Ramires (1950), O Defunto (1950), O Suave Milagre (1950), Os Doze de Inglaterra (1950-1951) e A Aia (1952).

Em 1954 emigra para Espanha, onde trabalha para a revista Chicos, passando depois por Inglaterra, vindo a fixar-se em França, onde colabora com as revistas Vaillant, Pif gadget, Pipolin e Pirates. Publicou sobretudo usando o pseudónimo Martin Sièvre e trabalhou com os argumentistas Jean Ollivier e Roger Lécureux, criando várias personagens localizadas no mundo viking. Entre as séries mais conhecidas deste período (algumas publicadas posteriormente em Portugal na revista Mundo de Aventuras), encontram-se Ragnar le Viking (1955-1969), Davy Crockett (1957), Wango (1957), Yves Le loup (1960-1961), Biorn le Viking (1962-1968), Cartouche (1964-1966), Robin des Bois (1969-1975), Le Furet (1975-1976), Érik, le Rouge (1976-1977) e Ayak, le Loup Blanc (1979-1984).

No início da década de 1970 radicou-se em Itália, tendo recebido em 1973, no famoso Salão Internacional de Lucca, o prémio Yellow Kid, para o melhor desenhador estrangeiro. Re-descoberto em Portugal, com várias reedições e traduções, foi-lhe atribuído o Mosquito Especial em 1986 e ainda o Grande Troféu do Festival Internacional da Amadora em 1997.

Faleceu no dia 31 de maio de 2005, aos 86 anos, em Florença, cidade aonde residia. (fonte wikipedia)